A primeira medida é uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base no artigo 323 do código que regula as eleições. O crime previsto é imputar fato sabidamente não praticado pelo adversário para atingir objetivos nas eleições. No caso, segundo Cardozo, o Serra e o PSDB sabem que o PT e a campanha de Dilma Rousseff não tiveram qualquer participação na quebra de sigilo de pessoas ligadas aos tucanos, mas assim mesmo fazem acusações.
Cardozo também anunciou a quinta ação judicial nesta eleição contra José Serra por calúnia, difamação e injúria. “É inaceitável que sem nenhuma prova e indícios o PT seja responsável pela quebra de sigilo da filha de nosso oponente ou de qualquer outra pessoa.”
A última medida é a representação na Procuradoria Geral da República (PGR) contra o presidente do PSDB, Sérgio Guerra. Segundo Cardozo, a ação é por crime contra a honra devido às repetidas declarações de Guerra, acusando o PT e Dilma de serem os responsáveis por quebras de sigilo fiscal.
Oposição sem propostas
Para Cardozo, essa é mais uma tentativa desesperada da oposição. Segundo ele, a política do tapetão não cola mais no Brasil, “a população sabe muito bem quem é quem e que o correto nessa hora é discutir propostas e, aquele que é derrotado tenta ganhar na base do tapetão”.
Cardozo lembrou, ainda, que foi o PT quem pediu para abrir o inquérito policial desses fatos. “Enquanto eles falavam e nos acusavam, quem pediu a apuração na Polícia Federal foi o próprio PT. Nós somos os mais interessados em colocar isso em pratos limpos”, disse.
Ele afirmou que aqueles que quebraram o sigilo indevidamente devem ser punidos exemplarmente. “E queremos deixar claro que esses fatos não têm nada a ver com a candidatura de Dilma Rousseff e com o Partido dos Trabalhadores."
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